A prisão do ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé foi efetuada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na tarde de ontem, 18 de fevereiro, a sétima fase da Operação Catarse, que investiga crimes contra a istração Pública em Muriaé. O principal alvo da ação foi o ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Muriaé, Carlos Delfim de 43 anos, que já havia sido condenado em primeira instância a 11 anos e três meses de reclusão.
A prisão do ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé foi efetuada em sua residência no Distrito de Bom Jesus da Cachoeira, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, unidade de Visconde do Rio Branco, em conjunto com as Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e da Execução Penal de Muriaé e com a Polícia Civil de Minas Gerais.
Relembre o caso
Iniciada em 2021, a Operação Catarse investiga a prática de crimes como concussão, corrupção iva, lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa. De acordo com o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, a operação já possibilitou o cumprimento de 62 mandados de busca e apreensão, incluindo alvos como vereadores, ex-vereadores, postos de gasolina, construtoras e empresários. Além disso, foram cumpridos mandados de prisão, afastamento de cargos públicos e proibição de contratação com o poder público.
As investigações da Operação Catarse já apuraram mais de 800 crimes contra a istração Pública, revelando um esquema de corrupção que envolve diversos agentes públicos e empresários da região.
Fonte: MPMG