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Zona da Mata: Suspeito por ameaças sexuais contra crianças é preso
15 de maio de 2025

Alunas de academia de artes marciais, de 9 e 12 anos, receberam imagens íntimas do suspeito e ameaças por meio de redes sociais.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente, nessa terça-feira (13/5), um homem de 26 anos investigado por ameaçar de estupro crianças que frequentam uma academia de artes marciais, localizada na zona sul de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

Conforme apurado, o investigado utilizava perfis falsos em redes sociais para enviar mensagens com conteúdo ameaçador a duas alunas da escola, com idades de 9 e 12 anos. O material incluía mensagens de cunho violento e imagens íntimas e de armas de fogo que causaram medo aos frequentadores da academia.

Durante a investigação, iniciada em 6 de maio, a equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora identificou que o suspeito exercia a função de faxineiro na instituição esportiva. Após representação da PCMG, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na residência do investigado. Em depoimento, o suspeito confessou os crimes.

O delegado Luciano Vidal, responsável pelo caso, ressaltou o comprometimento da PCMG com a proteção da infância. "A resposta da Polícia Civil foi rápida e eficaz para cessar as ameaças e preservar o bem-estar das crianças envolvidas. Nosso foco é garantir segurança e responsabilizar quem atenta contra os direitos de crianças e adolescentes", afirmou.

Operação Caminhos Seguros

A prisão integra a Operação Caminhos Seguros, uma ação nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), voltada ao combate à exploração e ao abuso sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa faz parte da programação do Maio Laranja, mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento da violência sexual infantojuvenil em todo o país. Em Minas Gerais, a edição de 2024 da operação mobilizou mais de dois mil agentes das forças de segurança, resultando na prisão de 115 pessoas e na fiscalização de aproximadamente 1.400 estabelecimentos considerados estratégicos, como casas noturnas, bares e hospedarias. A operação também tem caráter educativo, com ações que reforçam a importância da denúncia e da proteção às vítimas.

Informações PCMG