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Comerciante devolve carteira perdida com R$ 1 mil após procurar dona por um ano
18 de setembro de 2019

Para Maria Mazzarello Zaidan, de 67 anos, recuperar dinheiro perdido parecia tão provável quanto ganhar na loteria. Na última terça-feira (10), no entanto, a sorte foi bastante generosa com a pedagoga. Ela recuperou a carteira que perdeu em julho do ano ado com cerca de R$ 1,1 mil, durante uma viagem feita de ônibus de Brasília à Ponte Nova, na Zona da Mata Mineira.
Quem devolveu o objeto foi o comerciante Geraldo da Costa, de 69 anos, dono de um restaurante situado nas proximidades de Ouro Preto, em que a idosa parou para fazer um lanche. Persistente, ele a procurou por mais de um ano, já que, na carteira, não havia documentos de identificação ou contatos da senhora. Apenas um cartão promocional de uma loja, com o nome dela.
“Só me dei conta de que havia perdido o dinheiro um dia depois de chegar em casa, quando ia pegar o dinheiro para entregar à minha filha. Ela tem uma lojinha e a quantia era referente à venda que fiz para ela de uma toalhas. Nem fiquei procurando muito, pois achei muito difícil que alguém fosse me devolver.
Mas fato é que, mais de um ano depois do episódio, o seu Geraldo, dono do restaurante no qual parei para me alimentar, me localizou e mandou me entregar minha carteira com tudo o que estava lá, incluindo o dinheiro. Tostão por tostão. Esse homem simplesmente é de um tipo que não existe mais”, elogia Maria Mazzarello.

Investigação

Geraldo da Costa conta que Mazzarello deixou a carteira em seu caixa, na hora de pagar a conta. Ao ver o objeto esquecido, sua primeira reação foi procurar pela dona dentro do estabelecimento, mas ela já havia saído. Ele então guardou a pequena bolsa, esperando que alguém a reivindicasse.
A proprietária porém, não apareceria pelos próximos meses. Foi então que seu Geraldo teve a ideia de perguntar para um de seus fornecedores, que é de Ponte Nova, se ele conhecia dona Mazzarello, cujo nome constava em um cartão guardado dentro da carteira. “O Luciano mesmo, meu fornecedor, não a conhecia, mas perguntou para a esposa dele e, depois, à sogra. Por sorte, a sogra dele era colega de hidroginástica da dona Mazzarello. Uma vez que a localizamos, pedi que ele levasse a carteira de volta à dona", diz comerciante. "Não considero que fiz nada demais. Fiz minha obrigação. Ela ficou muito feliz com a devolução e, eu, muito satisfeito com isso. R$ 1 ou R$ 10 mil, eu teria devolvido da mesma maneira”, completou.
Fonte: Estado de Minas.